Entrevista com Júnior Braguinha
Eae galera!
Essa é mais uma das entrevistas que tenho a honra de fazer.
Assim como vocês me pediram entrevistei o Braguinha,
músico baixista do cantor Eli Soares.
So let's go!
Braguinha, como começou a tocar?
Comecei a tocar de 11 pra 12 anos na minha igreja, meu pai
era o pastor; é pastor até hoje e a igreja foi uma das minhas maiores escolas,
aprendi muita coisa na igreja.
Como começou sua carreira musical?
Então, minha carreira profissionalmente, começou quando
passei a dar aulas,com 14 anos dava aulas em casa pra alguns alunos de São
Paulo e aí dei aula até os meus 16/17 anos. Com 17 anos entrei no Raiz Coral
que era uma banda gospel muito famosa na época no mercado gospel e depois do
Raiz Coral começou a aparecer muita coisa, principalmente no gospel.
Gravei
bastante, com a maioria dos cantores gospel e com os que não gravei, toquei.
Como Raiz Coral, Leonardo Gonçalves, Sergio Sá, Eli Soares, Thalles
Roberto, Cassiane, Elaine Jesus, Preto no
branco, Paulo César Baruk, Família Soul,etc.
E ai a partir disso eu comecei
também minha carreira instrumental, fazendo WorkShop, Master Class, trabalho de
aulas pelo Brasil e comecei a fazer alguns shows instrumentais também.
Montei um
trio chamado Brafic, que sou eu, o Cacau Santos e o Alexandre Fininho.
E a gente
começou a fazer os WorkShops, fazemos até hoje esse projeto, pretendemos
gravar CD, DVD também.
Uma parte importante na minha carreira musical foi o
trabalho com um baterista chamado Virgil Donati. Eu o conheci em São Paulo num
WorkShop dele.
Eu dei uma Canja e a gente criou um relacionamento muito bom,
gravei algumas coisas pra ele, e entrei pra banda dele. Fizemos uma turnê no
Brasil, depois fizemos na Europa toda, Austrália, Estados Unidos, gravamos
algumas coisas, também um DVD na Austrália que está pra sair esse ano e agora em
Junho desse ano vou fazer uma turnê nos Estados Unidos com ele.
Como entrou pra Banda do Eli Soares e como tem sido essa
experiência ?
Estávamos eu e o Fininho indo
pra um WorkShop no interior de Belo Horizonte,e o motorista que estava levando
a gente colocou um CD. A gente não conhecia, nós ouvimos e era o Eli,um CD
animal! Foi aquele Casa de Deus,e nós pensamos ‘'caramba quem é esse cantor’'?,
muito legal, voz bonita, músicas top!
Procuramos ele no Instagram, ele já
seguia a gente. Ai mandamos uma mensagem pra ele, ''e ai Eli,tudo bem? Cara seu
som é muito legal!’’, dai ele, ''legal demais, que bom que vocês curtiram, e
tal, vamos nos encontrar’’.
Já falou assim e ele já veio! Tipo na mesma semana, três
dias depois, de Belo Horizonte até minha casa e a casa do Fininho baterista, de
carro já, e trocamos umas idéias e ali ele já falou, ‘’pô vamos tocar, vamos
fazer e tal’’, a partir dali a gente entrou pra banda!
Tocar com o Eli é uma experiência maravilhosa, porque ele é
um cantor muito musical, um cantor que sabe de tudo, de música instrumental... As musicas são muito boas, muita liberdade pro contra baixo, principalmente
agora nesse último disco novo que saiu até essa semana, o contrabaixo é muito solto!
Ele deixou o contrabaixo com linhas de baixo livre pra mim fazer o que eu
quisesse, então assim, ele é um cara muito musical e dá muita liberdade pra a
gente tocar tanto no show, quanto no CD. Então tem sido uma experiência
maravilhosa, porque a banda também é muito boa, que é o Fininho na batéra,o
Cacau Santos na guitarra, o Marcos Abjaud no teclado e o Josué Lopes no
saxofone.
Além do cantor ser muito top a banda é muito top também!
Você tem se tornado grande influência no meio musical. Como se sente sobre isso?
Sobre influenciar a galera... poxa eu fico muito feliz!
É uma
grande conquista, um sonho sendo realizado.
Todo dia a galera me marca no
instagram, alguma coisa minha, chama, elogia o trabalho e isso pra mim é muito
gratificante, muito mesmo! A gente vê que são elogios verdadeiros mesmo. A gente vai num show e vê uma galera que curte o trabalho, vai num workshop , as
pessoas vão mesmo, fazem questão de tirar foto... Pra mim é uma das melhores
coisas!
Quais suas influências?
Minhas influências, vou falar primeiro de baixo e depois no
geral.
Minha primeira influência foi o Jaco Pastorius, depois o Gary Willis, Nico Assunção, Tiago do Espirito Santo, Artur Maia,Celso Pixinga,Robinho Tavares,Ted Furtado, Janek Gwizdala, Hadrien Feraud, Matt Garrison, John Patitucci, Victor Wooten, Marcos Miller; e dos outros instrumentos, Chicoria, Tigran Hamasyan, Scott Henderson, Mike Moreno; saxofone John Coltrane, Michel Bracker, Bem Wendel ,bateristas também me infuenciaram muito, Nate Smith... é isso ai rs!
Um recado para os músicos que acompanham o blog e o seu trabalho.
Músico aí, não desanima!!!
Se você tem um sonho de viver de música, hoje a gente tem a internet, um mercado muito grande. Um mercado que é bem competitivo, mas é um mercado muuuito grande!
Tem espaço pra todo mudo, é só você fazer um trabalho bem feito, levar a música a serio, levar a música como um trabalho mesmo, que a coisa vai dar certo!
Acreditar em Deus, acreditar no trabalho, acreditar em você mesmo, o músico
tem que acreditar nele mesmo, tem que acreditar no trabalho dele, tudo tá aí: acreditar em Deus e acreditar no
trabalho dele.E o resto é fazer um marketing bem feito, fazer vídeos bem feitos,
fotos bem feitas, e não dessistir do sonho dele!
Então, um grande abraço aí e obrigado por todos os fãs que
curtem o meu trabalho!
Uma dica musical:
Toque pra banda!
Até mesmo se você vai tocar instrumental ou se você vai tocar com cantor, toque pra banda.
Toque acompanhando os músicos ali, não toque pra si mesmo, toque pensando na banda; pensando no batera, na guitarra, nos teclados , na voz, no saxofone... Se é instrumental toque sempre servindo o companheiro. Não pense em tocar só pra você não, não
pense em querer sair flertando não, isso não da muito certo. rs
@juniorbraguinha
@deboraesteffens